Atividade proposta: métodos mais empregados para
disposição e tratamento dos resíduos químicos perigosos, dentre
os quais se incluem: os aterros de armazenamento, as lagoas superficiais, o
armazenamento em formações geológicas subterrâneas e as injeções em poços.
Resíduos Químicos Perigosos
Uma vez que nem massa, nem energia, podem ser criadas, apenas
transformadas, quando o ser humano modifica os elementos do espaço em que
habita, cria resíduos. Estes resíduos, quando não reutilizados, precisam ser
acondicionados de forma a não prejudicar a população humana, animal e os
ecossistemas. Neste momento nosso planeta vive um desequilíbrio, devido ao
aumento populacional, entre outros, a demanda de resíduos produzidos, é maior
do que a capacidade da natureza de reabsorção dos mesmos.
Logo, a necessidade de acondicionamento adequado se torna de vital
importância, o que nos leva ao tema proposto: os Resíduos Químicos
Perigosos, ou Resíduos Classe I.
Os aterros de armazenamento, lagoas superficiais, o armazenamento
em formações geológicas subterrâneas e as injeções em poços, são potencialmente
perigosos para os lençóis freáticos, tornando a adoção destes métodos
inviáveis, dependendo da classificação do resíduo. Os tambores podem sofrer um
processo de deterioração, facilitando que estes resíduos sejam liberados para o
meio ambiente, portanto também não são recomendados.
Tratamento de Resíduos Classe I: devem
ser acondicionados de acordo com as devidas regras, estipuladas por Lei¹.
Objetiva transformar estes Resíduos Perigosos em material reutilizável,
reciclado, ou menos perigoso. Estes tratamentos podem ser físico-químico,
biológico, ou químico.
Tratamento Físico-químico: provoca
a separação da solução aquosa, tornando o resíduo sólido eventualmente
reutilizável, como por exemplo a recuperação de solventes.
Tratamento biológico: são
utilizados iodo ativado e filtros biológicos. Consegue alcançar taxas de
remoção de 60% de periculosidade, cada metodologia é adaptada para uma situação
em particular, existem controvérsias a respeito, mas e engenharia genética tem
contribuído para que este tipo de tratamento seja utilizado.
Tratamento químico: utiliza
a remoção de metais pesados, neutralização de ácidos entre outros e inclusive a
incineração em alguns casos.
Edna Molina
out/2015
Bibliografia:
"BRAGA,
B. et al. Introdução à Engenharia Ambiental: O desafio do
desenvolvimento Sustentável. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005"
Muito boa explicação! Obrigada.
ResponderExcluirPrezada Anônima, que bom que gostou. Obrigada pelo comentário e pela visita. :)
ResponderExcluirEdna muito obrigada, me ajudou bastante
ResponderExcluirMarcela Mara
Oi Marcela, tudo bom? Fico feliz que tenha aproveitado o material! Obrigada pelo comentário e pela sua visita. Bjus
ResponderExcluirMuito bom o material Edna. Trabalho em uma empresa ambiental, que possui aterros sanitários Classe I e II e o seu material ajudou muito a entender o processo e explicá-lo para fornecedores e clientes.
ResponderExcluirPuxa Reginaldo, que bacana isso! Gosto muito desta área, talvez algum dia faça um curso, para aprofundamento. Obrigada pela visita e comentário! Bom trabalho! :)
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