sábado
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terça-feira
Poética - Análise de Poema
Curso: Licenciatura em Letras –
Português/Inglês
Disciplina: Poética – Literatura Brasileira
Análise de Poema – Cláudio Manoel da Costa
Poemas Escolhidos - Soneto I
– “Para cantar de amor tenros cuidados,
Tomo entre vós, ó montes, o instrumento;
Ouvi pois o meu fúnebre lamento;
Se é, que de compaixão sois animados”
...
Este poema faz parte das Obras
Poéticas de Glauceste Satúrnio, foi publicado em Coimbra, onde o poeta estudou,
em 1768 e republicado em 1903.
O eu-lírico aparece na forma de
figuras mitológicas, “Orfeu, Anfião, Gênios, Apolo”. Ele pede
compaixão à natureza, há uma interação, contexto bucólico, faz dos “montes” um
instrumento para cantar o amor.
Cláudio Manoel da Costa entendia que o Arcadismo
representava uma forte mudança de pensamento e estética, seus poemas tinham um
toque renascentista e barroco. Ele segue o fluxo das mudanças da época e
apresenta em seus poemas linguagem clara, sem os excessos
de metáforas, antíteses, linguagem rebuscada e paradoxos do estilo barroco, seguindo o fluxo da transição do mesmo para o
Arcadismo.
Embora
os poetas de sua época abolissem as rimas, ele resolveu mantê-las. Ressalta as
penhas, grutas e rochedos que se referem à paisagem nativa de Mariana-MG, onde nasceu, sendo um
poeta telúrico.
Ele se inspira no encontro do homem com a natureza,
a fuga da cidade para o campo, buscando o equilíbrio. Através de poesias
líricas, fala de seus sentimentos, e do desejo de se afastar da vida urbana e
suas futilidades.
Referências
Bibliográficas:
Material didático –
Literatura Brasileira: Poética – Unidade II. Disponível em: < https://bb.cruzeirodosulvirtual.com.br/bbcswebdav/courses/982_12_60_BACKUP/backup_lit_bra_poe_grad_content/un_II/teorico.pdf>. Acesso em:
17/05/2016.
Educação x Pobreza - Filosofia nas Escolas = Degradação Social
A consequência da pobreza no Brasil, é
decorrente
de uma educação pobre: em todos os
níveis.1
A pobreza
precisa ser erradicada sim, óbvio, mas o analfabetismo também é "inerradicável",
por que é do interesse das minorias monopolizadoras dominantes. Se tivéssemos
educação de qualidade a pobreza poderia ser efetivamente erradicada. Se
houvesse "vontade política", as escolas e professores chegariam até
os confins de qualquer parte do país, levando merenda, ou o que fosse preciso
para uma educação decente.
Ainda assim, ensinar a escrever o
nome e um bilhete, não é alfabetizar. Vá a um ponto de ônibus e pergunte para qualquer
pessoa: “Você terminou os estudos?” 90% delas responderá: “Sim, já acabei o
terceiro”. Ora! Desde quando terminar o segundo grau é "terminar os
estudos", como corre "a boca pequena"?!? Que tipo de entendimento do que é "se formar", é este gente? De onde veio? #indignada
O segundo grau não dá profissão nenhuma. Temos uma população que, ao
final do segundo grau escreve "menas", "ci centindo",
"excessão"! São os chamados "analfabetos funcionais", ainda
pior são os universitários cometendo erros infantis em resenhas e outros
trabalhos. #javimuito
O Brasil não soube implantar a progressão continuada do prof. Paulo
Freire (ou não era conveniente?), seria preciso antes desconstruir a cultura do
paternalismo exacerbado pela ditadura. O paternalismo é arrogante porque
considera as pessoas incapazes, ninguém é burro não, esta atitude torna a
população uns "mimadinhos", sem vontade, preguiçosos, querem tudo
fácil, e pior: cansei de ouvir pessoas trocando a palavra roubar por “pegar”. Oi!? Consciência, por onde andas?!
Gente mimada não evolui, não toma conta da própria vida, só sabe
criticar os outros, invejar aqueles que vão em frente, não sabe, não quer,
assumir a responsabilidade pela própria educação, como a progressão continuada
exige, desconhece o significado de meritocracia.
Embora o ensino tecnicista tenha seu grau de importância para um país,
da maneira como é coordenado hoje, não forma um cidadão, não adianta termos
"especialistas de cabeça vazia". Há que se ensinar a pensar,
coerentemente, criticamente. A Filosofia faz isso, não pode ser retirada das escolas, ou ser "matéria opcional.
Nossos adolescentes ainda não podem simplesmente abrir as suas asas e jogar-se no vácuo das escolhas sensatas! Por que eles não têm asas! Motivo? Simples: são
filhos do paternalismo. A filosofia é matéria fundamental do pensamento. Estão
cometendo o mesmo "erro" de implantação da progressão continuada, na intenção de tornar
os brasileiros menos "pensantes", isso é absurdamente claro!
Me admira a nossa mídia, formadora de opiniões...Só pode ser muito manipulada,
caso contrário estariam colocando a “boca no trombone” contra esta insensatez,
contra este descaso com a geração vindoura, estão criando mais "vaquinhas
de presépio", como se já não as tivéssemos abundantemente por aqui.
Tudo isso no século XXI. A Inteligência Artificial batendo às nossas
portas. Bem me lembro, no século passado, há 37 anos um comentário: “no século
vindouro o mundo será dividido apenas em 2: os ricos, cada vez mais ricos e os
pobres, cada vez mais pobres". #constatando
Sem falar dos professores: cursaram filosofia para quê? Triste... :( o
Brasil está regredindo na educação. #nãosouprofessoradefilosofia
Este texto é resultado de um comentário no post de uma querida amiga que é psicóloga, a Patrícia Cazeiro. Quando, raramente, entro no facebook, dou uma olhada nos murais das pessoas que respeito e a Paty é uma delas, inspiradora! Gratidão Paty, este post dedico a você.
1.me
1.me
Edna Molina
Novembro/2016
Glossário:
O que é "ensino":
substantivo masculino - 1. transferência de conhecimento, de informação, esp.
de caráter geral; instrução."e. superior" - 2. p.met. o sistema (e os
métodos) adequado a essa transferência.
O que é
"educação": substantivo feminino - 1.ato ou processo de educar(-se).
- 2.aplicação dos métodos próprios para assegurar a formação e o
desenvolvimento físico, intelectual e moral de um ser humano; pedagogia,
didática, ensino.
sexta-feira
Romantismo em Portugal - Fase Ultrarromântica
Características do 2º período do Romantismo, em Portugal no
trecho final do livro Amor de Perdição de Camilo Castelo Branco.
Em Amor
de Perdição observa-se o toque do drama, da tragédia e do sentimentalismo,
característicos da segunda fase do Romantismo, chamada “Ultrarromântica”.
No
começo é possível observar a abnegação e resignação
em Mariana: - “... sentada com o rosto sobre os joelhos, parecia sucumbir ao
quebranto das trabalhosas e aflitivas horas daquele dia...”, mas ela continuava
ali, velando por ele, entregue à paixão que lhe abrasa o coração!
Na
postura de Simão, humanização do vento:
“... atento a um assobio da ventania: devia de soar-lhe como um ai plangente
aquele silvo agudo...”, até o vento estava lamentoso! Ele, desolado, enredado
em sua incomensurável tristeza, acaba imputando ao vento seus sentimentos
sombrios...
Também
surge Atração pela morte e resignação
na carta de Teresa: "... É já o meu espírito que te fala Simão... A
hora que te escrevo, tu estás para entrar na nau dos degredados, e eu na
sepultura...”. Ela tinha tuberculose e consciente de que sua doença era
incurável, ela aceita a morte, quase agradecida, por que sua partida para o
além tiraria do seu peito a dor pungente pela ausência do seu amado.
Linguagem oral do diálogo: “... Quem te
diria que eu morri, se não fosse eu mesma, Simão...”? Ela pergunta, como se
Simão estivesse a ouvi-la e pudesse responder... talvez num sussurro dos
ventos...
O escapismo e a fantasia surgem aqui: “...
A vida era bela... Estou vendo a casinha que tu descrevias...cercada de
árvores, flores e aves...Estrelava-se o céu, e a Lua abrilhantava a água...”.
Camilo castelo Branco foi o principal autor romancista
de Portugal, teve uma vida sofrida e trágica o que é refletido em sua obra.
Edna Molina
Set/2016
Referências:
Apostila da Universidade Cruzeiro do Sul –
Unidade II – Literatura Portuguesa – Prosa
Acesso
em 14/09/2016
Texto base disponível em : http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ua00063a.pdf
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